8 de Dezembro

08-12-2021

Sai do teu espaço normal, esclarece as dúvidas e ama.

Nada tem de ser consequência de nada.

Envolve-te no manto de Maria.

Deixa-te estar, não adormecida, mas desperta, bem desperta.

Mãos ao alto e de coração aberto.

Num manto que às vezes é dourado, outras prateado, outras, negro e outras vermelho.

Um manto que faz parte de ti, do teu próprio corpo.

Um manto que não é mais uma mãe, mas tu como mãe.

Porque não precisas de valorização, sins ou nãos, autorizações.

Sê sem medo.

Entrega as mães e figuras de mãe ao infinito.

Mater.

Mater de matéria, materialização, maternar, maternal.

Materna-te.

Materna o que sai de ti.

E não esperes maternidades externas.

Em dia sagrado na família, as mães são abençoadas, os ventres brilham, o sangue jorra e o poder é consciencializado.

Uma santa de pés na terra, corpo nu, que se prostra ao divino nela, que ela é.

Uma santa que chora na sacralidade de Deus.

Uma santa que não deve nem cobra.

Uma santa que aceita.

Uma santa que não se retrai.