Enfrentar medos… ou não

06-09-2021

Enfrentar o medo da água foi o convite dela mesmo a mim e que eu senti de forma bem profunda, mas ao qual nao respondi da forma que eu queria.

A água sempre me causou “comichão”. Não tenho de facto um relacionamento livre com ela, e muito menos com os locais onde se pode saltar!

Já há muito tempo atrás, saltei, mesmo com medo, para uma piscina natural, mas ontem deixei-me identificar com aquilo que senti como medo de morte. Olhei e olhei, fiquei na mente e, mesmo sabendo que sentia o impulso de saltar, deixei-me levar pela fraqueza. Nunca estive neste local, daí o receio. Mas não é desculpa. Depois de muitas tentativas e de não acção tive de tonar uma decisão. Ontem não foi o dia que saltei, não foi o aproveitamento da oportunidade de olhar a verdade de frente. Tive de largar a tristeza da escolha que fiz e a tentação de me identificar com os pensamentos “sou fraca”, “que exemplo é este que eu estou a dar?”, “egóica até dizer chega e tantos mais! A escolha foi feita, arca com as consequências. Fustigar-me seria ego também!

Aprendi que a casa segundo há uma oportunidade para ir mais “fundo”, que talvez não fosse a decisão certa saltar, que me esqueci naquele momento que eu sei que o medo é irreal, que não confiei na água, no meu coração e no David wue me estava a apoiar para saltar, que nada tem de ser forçado, que não tenho de ir para o outra ponta do espectro para evoluir, mas sim ser equilibrada.