Prazer

25-11-2019


Convite a respirar.

A respirar bem fundo.

Respirar ar.

Respirar a vida.

Alegria.

Depois de eventos que podem ser traumatizantes ou marcantes de uma forma limitadora, é normal o apego à tristeza e a um estado depressivo.

E há um momento em que uma escolha diferente é feita.

Escolher a vida. Com todas as suas normais alterações.

Escolher respirar a vida na sua totalidade!

Apesar de todos os medos que surgem.

Escolher a vida.

Estar neste corpo, abraçando todas as suas áreas e tudo aquilo que implica estar viva.

Abraçar a dor, a alegria, o prazer, a insegurança, a segurança, as sensações, as mudanças, os ciclos e tudo e tudo.

Abraçar a cura, numa aceitação do corpo como é.

Abraçar a escolha em estar agora neste mundo a viver neste templo infinito de amor, coragem, resiliência, divindade, funcionamento orgânico e mistério.

Porque o corpo é misterioso.

Mesmo com ciência à mistura, tem mistério sim. É mistério e sabedoria sem igual.

Reconhecer o corpo.

Porque ele está a mudar.

A cura deita abaixo qualquer segurança, qualquer pensamento de "eu conheço o meu corpo a 100% e sei como ele responde a esta ou aquela situação". E que tal deixar o mistério agir?

O que é conhecido não é mais.

O prazer desvenda-se.

O prazer confude-se com o próprio corpo.

O prazer é o corpo.

E o prazer acontece em pequenas coisas.

O prazer que não se centra apenas nos órgãos genitais.

E está neles também.

Um prazer em estar viva.

Uma explosão que não se restringe a um local.

Uma explosão que não é mais explosão, mas que é expansão.

Que é um pulsar que se estende a todas as partes do corpo e a todas as áreas da vida.

Que é concretização.

Que são sonhos tornados realidade.

Prazer é poder.

O prazer nutre.

Vai além de uma sensação.

Fonte de poder e informação, sabedoria.

Honrar quem se é.

Prazer é auto respeito e respeito pela vida, pela Terra, pelo Todo.

Prazer é Consciência/Deus(a).

Reconhecer o prazer é viver em prazer!

Medo é desincorporamento - Fear is disembodiment.

Porque ao sentir medo sinto-me a sair literalmente do meu corpo.

A olhar de cima e ver tudo a acontecer.

Medo oprime o prazer se se escolher a identificação com o primeiro.

Um mecanismo de defesa, de sobrevivência.

E tu?

Qual é tua escolha? Víveres num corpo de prazer abraçando a vida ou escolhes ignorar o pulsar do teu coração?

Quais são as consequências?


CHÁZINHO AQUI.